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Mortes por câncer ligadas ao 11 de Setembro ultrapassam óbitos do dia do atentado; entenda

Enviado por: ialmeida
em Qua, 10/09/2025 - 22:01

Postagem aborda consequências tardias de eventos, em consonância com a ideia de lado direito da gravata-borboleta usada para efeitos pós acidentes de trabalho. Destaque para os que surgem a longo prazo depois do evento.

 

Mortes por câncer ligadas ao 11 de Setembro ultrapassam óbitos do dia do atentado; entenda

Dados oficiais mostram que 3.767 socorristas e sobreviventes morreram pela doença; ataque em 2001 deixou 2.977 vítimas fatais

Mesmo 24 anos depois, o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 continua a deixar um rastro de consequências graves. Dados do Programa de Saúde do World Trade Center (WTC), divulgados pelo jornal New York Post, mostram que o número de mortes por câncer relacionados ao episódio já supera o total de vítimas fatais do dia do atentado.

Esses óbitos, causados por exposição a toxinas liberadas durante o colapso das torres e no aterro sanitário Fresh Kills, em Staten Island, somavam 3.767 até março deste ano, número bem maior que o de pessoas mortas no dia do ataque, de 2.977.

O aterro sanitário Fresh Kills tem uma relação direta com os casos de câncer relacionados ao 11 de setembro porque foi o principal local para onde os escombros das torres do World Trade Center foram levados após o colapso em 2001.

Segundo o Programa de Saúde do WTC, os detritos transportados para o aterro continham uma mistura de materiais tóxicos, como poeira de amianto, metais pesados, compostos orgânicos voláteis e outras substâncias cancerígenas liberadas durante a destruição das torres.

Socorristas e outros trabalhadores que atuaram no Fresh Kills, muitas vezes sem proteção adequada, como máscaras eficazes, foram expostos a essas toxinas enquanto transportavam os escombros ao aterro e vasculhavam os detritos em busca de restos humanos e evidências.

Essa exposição prolongada, combinada com a falta de equipamentos de segurança apropriados, contribuiu para o aumento de diagnósticos. Até março, 48.579 socorristas e sobreviventes haviam sido diagnosticados com a doença.
Os tipos de câncer mais comuns, de acordo com o Programa de Saúde, incluem pele, próstata, mama, melanoma, linfoma, leucemia, tireoide, rim, pulmão e bexiga.

Aumento nos diagnósticos

Segundo o Post, nos últimos cinco anos, houve um aumento de 143% nos diagnósticos de câncer entre as pessoas ligadas à tragédia, muito em função do envelhecimento da população afetada, hoje na faixa dos 50 e 60 anos.

Steven Markowitz, especialista em medicina ocupacional do Queens College, afirmou ao jornal que o envelhecimento dessa população contribui para o aumento dos casos. “Sabemos que a população está envelhecendo, então podemos prever que o número de cânceres aumentará”, disse.

John DeVito, um policial aposentado de 53 anos que trabalhou no Marco Zero e no aterro Fresh Kills sem proteção adequada, é um dos afetados. Diagnosticado com câncer de esôfago em 2020, ele passou por quimioterapia e teve parte do esôfago e do estômago removidos.

“Todos disseram que tudo estava seguro”, disse DeVito ao Post. O caso dele é parecido com o do policial aposentado Glenn Taraquinio, de 62 anos, que trabalhou na retirada de escombros. Ele foi diagnosticado com câncer de próstata em 2020.

Desafios financeiros

O Programa de Saúde do WTC, que atende mais de 137 mil pessoas, enfrenta desafios financeiros. Em 2024, o Congresso dos EUA excluiu o financiamento do programa do orçamento federal, o que pode colocar em risco a continuidade do atendimento, segundo o Post.

De acordo com o jornal, 2024 foi um ano recorde de inscrições no programa, com mais de 10 mil novos membros. Até março deste ano, 8.215 pessoas que haviam se inscrito no projeto faleceram. Delas, 5.844 atuaram como socorristas.

Perguntas e Respostas

Qual é o impacto das mortes por câncer relacionadas ao 11 de setembro?

As mortes por câncer relacionadas ao ataque de 11 de setembro de 2001 já superaram o número de vítimas fatais do dia do atentado. Até março deste ano, 3.767 socorristas e sobreviventes morreram de câncer, enquanto 2.977 pessoas morreram no dia do ataque.

Qual é a relação entre o aterro sanitário Fresh Kills e os casos de câncer?

O aterro sanitário Fresh Kills, em Staten Island, foi o principal local onde os escombros das torres do World Trade Center foram levados após o colapso. Os detritos transportados para o aterro continham materiais tóxicos que contribuíram para o aumento dos casos de câncer entre os trabalhadores expostos.

Quais substâncias tóxicas estavam presentes nos escombros?

Os escombros continham uma mistura de materiais tóxicos, incluindo poeira de amianto, metais pesados, compostos orgânicos voláteis e outras substâncias cancerígenas liberadas durante a destruição das torres.

Como os socorristas foram expostos a essas toxinas?

Socorristas e outros trabalhadores que atuaram no aterro muitas vezes não tinham proteção adequada, como máscaras eficazes, e foram expostos às toxinas enquanto transportavam os escombros e buscavam restos humanos e evidências.

Qual é o número de diagnósticos de câncer entre socorristas e sobreviventes?

Até março deste ano, 48.579 socorristas e sobreviventes foram diagnosticados com câncer, com um aumento de 143% nos diagnósticos nos últimos cinco anos, em parte devido ao envelhecimento da população afetada.

Quais tipos de câncer são mais comuns entre os afetados?

Os tipos de câncer mais comuns incluem câncer de pele, próstata, mama, melanoma, linfoma, leucemia, tireoide, rim, pulmão e bexiga.

O que especialistas dizem sobre o aumento dos casos de câncer?

Steven Markowitz, especialista em medicina ocupacional, afirmou que o envelhecimento da população afetada contribui para o aumento dos casos de câncer, prevendo que o número de diagnósticos continuará a crescer.

Quem são alguns dos afetados pelo câncer relacionado ao 11 de setembro?

John DeVito, um policial aposentado de 53 anos, foi diagnosticado com câncer de esôfago em 2020 após trabalhar sem proteção adequada. Glenn Taraquinio, outro policial aposentado de 62 anos, foi diagnosticado com câncer de próstata no mesmo ano.

Quais são os desafios enfrentados pelo Programa de Saúde do WTC?

O Programa de Saúde do WTC, que atende mais de 137 mil pessoas, enfrenta desafios financeiros, especialmente após o Congresso dos EUA excluir o financiamento do programa do orçamento federal em 2024, o que pode comprometer a continuidade do atendimento.

Qual foi o número de inscrições no programa em 2024?

Em 2024, o programa registrou um número recorde de inscrições, com mais de 10 mil novos membros. Até março deste ano, 8.215 pessoas que se inscreveram haviam falecido, das quais 5.844 atuaram como socorristas.

 

ialmeida

Dom, 14/09/2025 - 12:00

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Abaixo um comentário da…

Abaixo um comentário da Professora e epidemiologista Fátima Sueli que acrescenta a necessidade de mais esclarecimentos a respeito de diferenças nos tempos de latência entre cânceres de tecidos moles e duros nesse caso. 

Apenas hoje consegui ler com calma esse material. Aqui pairam muitas dúvidas. O período de latência para diagnóstico de câncer de órgãos duros é maior de 40 anos. O mesmo não se aplica a leucemias e linfomas que pode ser de 20 anos. Do diagnóstico ao óbito também pode se esperar  alguns anos de sobreviva. Assim, 24 anos após o 11 de setembro e o aumento de óbito por pele, próstata, mama, melanoma, linfoma, leucemia, tireoide, rim, pulmão e bexiga desafia o acúmulo de conhecimento no tema. Pode ser que a acúmulo de substâncias acelerasse o período de desenvolvimento? Acelerasse a gravidade dos casos que levou ao óbito? Todos foram devidamente acompanhados? Sem exposição progressa? E, o mais importante: Não existe limite mínimo de exposição para câncer. Assim, focar na falta de EPI é reduzir debate a risco controlado e, para esse caso, inócuo.

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