Vale perde a declaração de estabilidade em 17 barragens de Minas Gerais
Fim do prazo para conseguir os laudos levou a mineradora a interditar atividades em 10 estruturas. Outras sete já haviam elevado os níveis de risco e por isso já estavam paralisadas
A chegada do mês de abril trouxe o fim do prazo para que as barragens de mineração no Brasil apresentem a renovação da Declaração de Controle de Estabilidade (DCE), documento que permite a manutenção das operações. A Vale informou, na manhã desta segunda-feira, que não conseguiu o documento para 17 reservatórios de rejeitos da companhia em Minas Gerais. Desse total, 10 são estruturas que ainda não tinham registrado alteração dos fatores de segurança e outros sete são reservatórios que já havia sido divulgada a mudança no status de segurança. A companhia informou que para 80 barragens em todo o Brasil foi possível renovar a estabilidade.
No caso das barragens Sul Superior, de Barão de Cocais, B3/B4, de Macacos, distrito de Nova Lima, Vargem Grande, de Nova Lima, Forquilha I, II, III e Grupo, essas quatro últimas de Ouro Preto, as atividades já estavam interditadas a partir da elevação dos níveis de segurança. Três delas apresentam nível 2, de alerta, e quatro estão no nível 3, que indica ruptura iminente.
Com relação às outras 10, a não renovação da estabilidade significou a passagem para nível 1, o que não exige evacuação das zonas de autossalvamento, segundo a Vale. Porém, essas estruturas terão que paralisar as atividades. São elas: Dique Auxiliar da Barragem 5, da Mina de Águas Claras; Dique B e barragem Capitão do Mato, da mina de Capitão do Mato; barragem Maravilhas II, do complexo de Vargem Grande; dique Taquaras, da mina de Mar Azul; barragem Marés II, do complexo de Fábrica; barragem Campo Grande, da mina de Alegria; barragem Doutor, da mina de Timbopeba; Dique 02 do sistema de barragens de Pontal, do complexo de Itabira; Barragem VI, da mina do Córrego de Feijão.
Ainda segundo a Vale, "os auditores externos reavaliaram todos os dados disponíveis das estruturas e novas interpretações foram consideradas em suas análises para determinação dos fatores de segurança, com a adoção de novos modelos constitutivos e parâmetros de resistência mais conservadores", informou a empresa por meio de nota.
A empresa também informou que para garantir a estabilidade das estruturas "está trabalhando com seus técnicos e especialistas de renome mundial em investigações complementares para garantir que o modelo utilizado pelos auditores externos está adequado e já está planejando medidas de reforço para o incremento dos fatores de segurança destas estruturas", diz o texto publicado no site da mineradora.
Apesar das interdições de 10 barragens, a mineradora destacou que não haveá alteração da projeção de vendas de minério de ferro e pelotas entre 307 e 332 Mt. De acordo com o Agência Nacional de Mineração, todas as sete barragens que já haviam alterado fator de segurança foram construídas pelo método de alteamento a montante, considerado o mais perigoso. No caso das outras 10, que foram interditadas por não renovarem a estabilidade, a reportagem questionou a Vale sobre os métodos construtivos e aguarda retorno.
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Dois artigos do GGN sobre a Vale e os desastres em barragens
Seguem dois artigos de autor que preferiu ficar anônimo. Eles tratam de um dos aspectos mais difíceis de serem abordados pelos interessados no tema da análise de acidentes. Será que e como decisões estratégicas da alta gerência da empresa (seja qual for o seu formato numa empresa rede como a Vale: globalizada e em tempos de financeirização) contribuiram para a construção social, a incubação ou até mesmo para os gatilhos do desastre? Os textos ilustram a necessidade equipes multiprofissionais estudando esse tipo de ocorrências.
https://jornalggn.com.br/analise/outro-olhar-sobre-o-crime-de-brumadinho-autopsia-dos-riscos-potencializados-pela-vale-contra-o-meio-ambiente-e-vidas-humanas/
Muito interessante, trazendo aspectos econômicos da Vale, indo na direção do curto-prazo do aumento do valor acionário, bônus etc. Chega a essa conclusão a partir de números e documentos da Vale.
abs
O primeiro texto do mesmo autor anônimo:
https://jornalggn.com.br/justica/relatorio-encaminhado-a-bolsa-de-ny-revela-que-vale-sabia-de-riscos-de-rompimento-de-barragens/
Passei as 2 matérias para word, em anexo
Luto e Lama: Médicos voluntários na atenção básica de Brumadinho
Luto e lama (Deu na RADIS, num 198, março de 2019)
Médicos voluntários na atenção básica de Brumadinho contam o que restou depois do rompimento da barragem
Março de 2019 | por Bruno Dominguez
Em 25 de janeiro, a médica Ana Melodias seguia de uma reunião em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, em direção à capital do estado, onde é preceptora do Programa de Residência de Medicina de Família e Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde, quando ouviu pelo rádio a notícia de que às 12h28 daquela sexta-feira a parte inferior do reservatório de rejeitos da mina Córrego do Feijão da mineradora Vale rompera, liberando em torno 12 milhões de metros cúbicos de lama sobre o município de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). “Minha mãe, que mora em BH, começou a me ligar. Um grupo de Whatsapp com amigas mineiras se mobilizou em torno de uma delas, que mora em Brumadinho, e perdeu um cunhado, funcionário da empresa”, lembra Ana, que estudou Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Pelas contas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o rompimento devastou 270 hectares de terra, área equivalente a 377 campos de futebol. No rastro de destruição estavam parte do centro administrativo e do refeitório da Vale, máquinas, linha de trem, ponte, o rio Paraopeba, estradas, casas, pousadas, plantações, currais. Até 24 de fevereiro, a Defesa Civil de Minas Gerais confirmou a morte de 177 pessoas; outras 133 eram consideradas desaparecidas.
Em 1º de fevereiro, a sexta-feira em que o desastre completaria uma semana, Ana começava a trabalhar voluntariamente em Brumadinho, na unidade básica de saúde do Parque da Cachoeira, a 10 minutos de carro do centro. Do cenário que a médica descreve ter encontrado, não se sobressai uma paisagem devastada, mas uma população devastada. “Tem um cemitério no meu quintal”, foi uma das declarações marcadas na memória dela. “Ouvi relatos muito intensos. As pessoas rememoravam o acidente: onde estavam, o que sentiram, o que perderam, quem perderam”.
Ana ocupou um dos dois postos vagos na atenção básica de Brumadinho — as unidades de Parque da Cachoeira e Córrego do Feijão estavam sem médicos lotados — após duas representantes da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, que ela integra desde a fundação, em 2015, terem procurado a prefeitura oferecendo ajuda. “Ninguém está preparado para uma situação como essa. O rompimento pegou todos de surpresa e não seria diferente com a secretaria de Saúde. Mas rapidamente houve uma articulação para auxiliar o SUS local”, conta. As duas colegas — Marina Corradi e Clarissa Santos — estiveram na linha de frente da assistência à população nessas unidades nos primeiros dias após o desastre.
“A rede não é um grupo de voluntariado para atendimento em situações de calamidade, mas uma articulação de médicas e médicos que entendem a saúde como direito e defendem um SUS construído com o povo e para o povo", explica Ana. A ideia principal em torno da ida a Brumadinho, afirma ela, era apoiar a luta dos atingidos por barragens: proteger os direitos e exigir a apuração mais justa possível desse crime. Ana e colegas da rede também atuaram voluntariamente em Mariana, outro município de Minas Gerais afetado pelo rompimento de uma barragem, a de Fundão, da mineradora Samarco, em 5 de novembro de 2015. Foram 19 mortos pela enxurrada de lama no distrito de Bento Rodrigues.
Segue texto; acesse via link https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/revista/reportagem/708-luto-e-lama
Polícia altera lista de desaparecidos e número de mortos em Brum
curiosa essa progressiva diminuição do número oficial de vítimas. Acho que já são mais de 30 vítimas retiradas da lista. O que será que explica isso?
PB
Polícia altera lista de desaparecidos e número de mortos em Brumadinho deve ficar abaixo dos 300
Investigadores descobriram que havia nomes duplicados e errados na lista. Além disso, estelionatários tentavam ganhar vantagens econômicas da Vale, incluindo seus nomes sem ter nenhuma relação com a tragédia
Certificadora alemã alerta para novo perigo em barragens da Vale
Certificadora alemã alerta para novo perigo em barragens da Vale
TÜV Süd, especializada em inspeções e certificação de produtos, adverte empresa e governo brasileiro sobre estado "preocupante" de outras barragens de resíduos. Certificadora esteve envolvida em catástrofe de Brumadinho.
Oito barragens da Vale em Minas Gerais estão em estado "preocupante" ou "especialmente preocupante", de acordo com um estudo da certificadora alemã TÜV Süd, ao qual o semanário Der Spiegel teve acesso.
No relatório de caráter provisório de 12 páginas, revelado pela revista alemã neste sábado (30/03), a auditora alerta a Vale e as autoridades brasileiras da possibilidade de ocorrerem novos desastres como o de janeiro em Brumadinho, no qual morreram mais de 200 pessoas.
Segundo os analistas alemães, uma barragem para resíduos de mineração da empresa estaria em estado "preocupante" e outras sete, "especialmente preocupante". Todas são classificadas como de alto risco, assim como Brumadinho.
A prestadora alemã TÜV oferece serviços de inspeção e certificação de produtos, sendo conceituada no campo. No entanto, sua sucursal TÜV Süd foi acusada de envolvimento na tragédia de Brumadinho: contratados pela Vale, seus técnicos atestaram a barragem como estável em setembro de 2018, embora tendo conhecimento dos riscos da estrutura.
Após o alerta o novo alerta da TÜV Süd, a Vale realocou os moradores em risco por cinco destas represas e suspendeu as operações em outras duas, noticiou a Spiegel.
No dia 25 de janeiro, uma barragem da Vale se rompeu em Brumadinho, e um rio de lama e resíduos minerais enterrou, em questão de segundos, as instalações da mina e as casas vizinhas, deixando um saldo de 209 mortos e 97 desaparecidos, além de danos ambientais incalculáveis.
Após a tragédia, as autoridades iniciaram uma sindicância para esclarecer a responsabilidade da Vale no desastre, o segundo protagonizado pela mineradora em pouco mais de três anos. Em 2015, a ruptura de vários diques da mineira Samarco, controlada pela Vale e BHP Billiton em Mariana, MG, causou 19 mortes e provocou a maior catástrofe ambiental da história do país.
AV/efe,ots
Depois de mirar a Vale, apuração da tragédia em Brumadinho se ap
Depois de mirar a Vale, apuração da tragédia em Brumadinho se aproxima de autoridades
Ministério Público vê falhas na fiscalização e põe representantes da Agência Nacional de Mineração e do Meio Ambiente estadual no alvo das investigações
Enquanto as autoridades que apuram responsabilidades pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho voltam as atenções para a atuação de funcionários da mineradora, integrantes do Ministério Público Federal e do Ministério Público de Minas Gerais começam a dar sinais de que servidores públicos podem entrar na linha de fogo das investigações sobre o desastre.
O MPF aponta que a União deveria ter agido para evitar que a tragédia de Mariana, ocorrida em 2015, se repetisse, citando a falta de estrutura da Agência Nacional de Mineração (ANM) para fiscalizar barragens. Já o MP estadual criticou duramente a atuação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) durante o processo de licenciamento das atividades da Mina Córrego do Feijão, dizendo que a pasta poderia ter analisado o risco da atividade e possivelmente adotado ações para evitar as mortes de quase 300 pessoas.
O procurador da República José Adércio Leite Sampaio, coordenador da força-tarefa montada no âmbito federal para apurar o desastre, e a promotora Marta Alves Larcher, do MPMG e integrante da força-tarefa estadual, responderam ontem a perguntas de deputados estaduais durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Brumadinho instalada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
José Adércio disse que a União se omitiu com relação à segurança das represas de rejeitos a partir do rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, que matou 19 pessoas e arrasou comunidades como Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo há mais de três anos. A estrutura rompida era da mineradora Samarco, controlada pela Vale e pela australiana BHP Billiton.
Segundo o procurador, naquele momento as autoridades questionaram a falta de uma regulação mais efetiva e principalmente a falta de estrutura para fiscalização. Ainda de acordo com José Adércio, na época havia apenas dois servidores para fiscalizar mais de 300 barragens em Minas, sem formação em segurança de barragens, que atuavam no antigo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). “Nós ajuizamos ação civil pública alegando omissão por parte da União e o que eu digo é que mudaram o nome, não é mais DNPM, mas sim Agência Nacional de Mineração (ANM).
O grupo de dois fiscais passou para quatro para fiscalizar 350 barragens em Minas Gerais. Desses quatro, só dois têm formação em segurança de barragem. Isso significa que a União poderia ter agido, deveria ter agido, se omitiu mais uma vez e ela é também partícipe nessa responsabilização”, afirmou. Porém, ele afirma que as investigações federais correm em sigilo e por isso não é possível revelar quem são os investigados.
FALHA NO ESTADO
De seu lado, o MP estadual já sinaliza que, em uma segunda fase das apurações sobre o rompimento em Brumadinho, a investigação vai se concentrar nas atribuições do poder público para licenciamento ambiental das atividades da Vale.
Nesse caso, o alvo passa a ser a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), que autorizou, em 11 de dezembro do ano passado, a expansão das atividades nas minas do Feijão e de Jangada, em Brumadinho. Para a promotora Marta Alves Larcher, da força-tarefa estadual montada para investigar os crimes da Vale, desde o início do processo de Brumadinho a Semad vem tentando se desvencilhar da responsabilidade, alegando que não é de sua competência analisar o risco das atividades da mineradora.
“Nosso entendimento passa pelo sentido de que essa análise de risco está relacionada com o próprio fator locacional do empreendimento e com as consequências, se o evento vier a acontecer. Eu acho que o órgão ambiental tem, sim, a atribuição de verificar se o local é adequado para a atividade e as consequências e repercussões do evento se ele vier a ocorrer. Então, esse discurso de que o órgão ambiental não tem essa atribuição não se sustenta quando a gente vai à legislação e verifica qual é o papel do licenciamento”, afirma a promotora, ao garantir que as responsabilidades nesse quesito serão investigadas.
A posição da promotora é corroborada pela ambientalista Maria Teresa Corujo, conselheira da Câmara de Atividades Minerárias (CMI), órgão do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) responsável por aprovar a licença ambiental de continuidade das atividades nas minas de Feijão e Jangada até 2032. Ela foi a única que votou contra a permissão. “Alertamos que havia coisas naquele processo que precisavam ser vistas, condicionantes não cumpridas, que era preciso avaliar se era viável, ambiental e socialmente. O estado não adotou esse olhar e defendeu a continuidade. Nós esperamos que essa CPI aponte, precisamente, que não é só a Vale (que deve ser responsabilizada). Que não tente proteger e blindar os outros envolvidos nesses homicídios”, afirma.
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ATRIBUIÇÕES
Questionada sobre as críticas do MP Federal, a ANM informou que várias medidas foram tomadas depois da tragédia em Mariana, em 5 de novembro de 2015. Embora admita a falta de pessoal, por não ter havido concurso público e não poder contar com servidores terceirizados, a agência sustenta que não é possível ter um fiscal por barragem. “Temos que partir para um tipo de monitoramento que acontece em países desenvolvidos, como é o caso do Canadá, Alemanha, onde realmente a responsabilidade técnica é levada a sério”, disse Eduardo Leão, diretor na ANM.
Ele cita entre as medidas a criação do Sistema Integrado de Gestão de Segurança de Barragens de Mineração (SIGBM), de gerenciamento de represas de rejeitos desenvolvido pela ANM. Segundo o diretor, tragédias foram evitadas por essas providências. “Tem melhorias que foram feitas, por meio do SIGBM. Nove tragédias deixaram de acontecer no passado por intervenção da ANM, para melhorias e interdição de barragens para executar intervenções imediatas. Muita coisa foi feita, mas realmente não foi suficiente para evitar uma nova Mariana”, afirmou.
Já a Secretaria de Estado de Meio Ambiente informou em nota que “não cabe ao licenciamento ambiental capturar competências que, legalmente, residem em outros órgãos, tais como a Agência Nacional de Mineração, Ministério do Trabalho ou a Defesa Civil”. O texto acrescenta que a competência para controlar, por exemplo, a localização de estruturas com trabalhadores abaixo da barragem, como ocorria em Brumadinho, é atribuição da fiscalização trabalhista.
Ainda segundo a Semad, o fato de o próprio Ministério Público ter se esforçado para aprovar mudança nas leis – com o projeto Mar de Lama Nunca Mais, cujo objetivo é aprimorar a legislação sobre segurança e licenciamento ambiental de barragens –, indica que não é possível “afirmar que já havia competência para verificação de segurança de barragens no processo de licenciamento ambiental”.
Entrevista Dowbor – Vale: Os verdadeiros culpados da tragédia –
Entrevista Dowbor – Vale: Os verdadeiros culpados da tragédia – Marcelo Menna Barreto / ExtraClasse – 3p.
O Brasil tem ampla tradição da extração mineral, tem excelentes engenheiros que sabem perfeitamente como fazer represas. Assim, tanto a tragédia de Mariana como a de Brumadinho apontam para um desajuste sistêmico nos processos decisórios empresariais: não são os técnicos que mandam, e sim gestores apontados pelos grandes acionistas que de mineração (ou de matadouros, ou de madeireiras etc.) não entendem nada. Entendem apenas de quanto vai render. E se o técnico dá um alerta, o conselho de administração vai seguir defendendo os acionistas, porque com os bônus ligados ao rendimento das ações, os gestores são solidários dos acionistas, o que explica inclusive os seus salários nababescos. E a corrupção vai servir para assegurar o apoio dos que assinam o laudo técnico. Esses desastres mostram a deformação profunda do sistema empresarial privado na era do capital financeiro (LD).
Vale: Os verdadeiros culpados da tragédia
Processo de privatização sem definições regulatórias fortes e ganância de acionistas estão por trás da tragédia de Brumadinho
Por Marcelo Menna Barreto
ExtraClasse – março 2019
O link dá acesso à entrevista completa.