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Defeitos em carros, mortes de usuários, dissimulação e o mundo do trabalho

Enviado por: ialmeida
em Ter, 07/07/2015 - 18:05

Duas notícias na internet sobre o mesmo mote.

Noticia 1. Defeito na igniçao de carros da GM teria matado muitas pessoas (há disputa nos números com a empresa sempre puxando para baixo)

http://g1.globo.com/carros/noticia/2015/07/defeito-na-ignicao-de-carros-da-gm-ja-matou-121.html

Noticia 2, divulgada antes, informa que a empesa está "está sob suspeita da justiça de ter cometido delitos para dissimular uma falha técnica vinculada a uma centena de mortes em acidentes de trânsito,"

http://g1.globo.com/carros/noticia/2015/05/gm-pode-receber-multa-recorde-por-dissimular-falha-na-ignicao.html

A notícia 2 trata de comportamento conhecido e sempre retomado. Destaco-os aqui para chamar a atenção para o fato de que o mesmo tipo de falha pode acontecer em sistemas automatizados e contribuir para acidentes de trabalho daqueles que depois correm grande risco de ir para a conta do inexplicável. Pior, só mesmo se depois do problema o sistema não deixar pistas de sua falha (nesse caso, sabe-se que em alguns acidentes, o airbag não funcionou. O problema deixou rastros e facilita o seu reconhecimento)

Representantes da empresa admitirem falha de sistema técnico, ainda mais com a grife de moderno e evolução? No livro Acidente organizacional (disponivel para download grátis na biblioteca desta página), de Llory e Montmayeul, os autores contam alguns casos em que o problema foi primeiro negado e só admitido tardiamente quando o curso humano já aumentado significativamente.

O estado brasileiro está em dívida com a sociedade, especialmente quando continua não criando e não alimentando iniciativas de estruturação da capacidade pública de analisar "tecnicamente" esses tipos de eventos. Além disso cabe buscar entender como se deu a discussão que resultou no reconhecimento do problema pela empresa. Quantos avisos precisaram receber para tomar a sério a questão? As notícias dão conta de processo arrastado que precisa ser discutido em suas implicações. E o poder público? o que fazia nesse tempo? fez algo? tentou fazer algo?

Que bom se os desdobramentos também considerarem o como as formas habituais de gestores / empresários e o próprio governo lidarem com essas situações contribuíram para o ocorrido. E apontarem seja:

a) a necessidade de um novo modelo de gestão empresarial em que a vida humana perdida de um eventual cliente não seja vista apenas como ameaça ao futuro dos negócios

b) a necessidade de sistemas públicos de vigilância competentes e estruturados de modo a dar conta dos desafios desses novos tempos

PB

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