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No Reino Unido: Health and safety in the construction industry: Underlying causes of construction fatal accidents – External research

Enviado por: ialmeida
em Dom, 14/09/2025 - 15:57

Em Julho de 2009, no Reino Unido foi publicado o documento citado abaixo, cujo original pode ser acessado em file:///C:/Users/ITAPAR/Downloads/Secretary_of_State_for_Work_and_Pensions.pdf

Aborda tema desafiador e atual das causas em profundidade que no texto são chamadas de subjacentes ou raízes de acidentes na construção civil e como são reconhecidas e enfrentadas por lá. A expressão causas raízes é alvo de controvérsias mas isso não invalida a importância do tema em discussão.  

Secretary of State for Work and Pensions Inquiry into the underlying causes of construction fatal accidents 

Phase 2 Report: Health and safety in the construction industry: Underlying causes of construction fatal accidents – External research 

Loughborough University 

Autores: Charlotte Brace, Alistair Gibb, Martyn Pendlebury and Philip Bust

Vejam abaixo tradução do resumo executivo do texto. 
 

Resumo executivo de

Phase 2 Report: Health and safety in the construction industry: Underlying causes of construction fatal accidents – External research

(https://www.academia.edu/25300611/Secretary_of_State_for_Work_and_Pensions_Inquiry_into_the_underlying_causes_of_construction_fatal_accidents_Phase_2_Report_Health_and_safety_in_the_construction_industry_Underlying_causes_of_construction_fatal_accidents_External_research )

Loughborough University - 2009

Charlotte Brace Alistair Gibb Martyn Pendlebury Philip Bust

(os destaques em negrito são meus – Ildeberto Muniz de Almeida, exceto onde indicado no último parágrafo)

Introdução

O Secretário de Estado (SoS) do Departamento de Trabalho e Pensões (DWP), o Rt Hon. James Purnell, encomendou uma investigação sobre as causas subjacentes dos acidentes fatais na construção civil. Este relatório apresenta resultados de um projeto de pesquisa independente, realizado em prazo limitado, que revisou evidências “não-HSE” sobre as causas subjacentes dos acidentes na construção e sobre mecanismos dentro e fora dos sistemas de saúde e segurança para promover melhorias adicionais. Isso faz parte da resposta em fases da HSE à investigação e deve ser considerado nesse contexto.

Os objetivos foram explorar a extensão das evidências complementares sobre causas subjacentes ou raízes dos acidentes fatais na construção, produzidas por partes externas à HSE, e apresentar estratégias práticas (mecanismos) que possam ser adotadas para novas melhorias, baseadas nas necessidades do setor e no retorno dos atores envolvidos. Os objetivos primários foram a exploração e a consolidação de conhecimento sobre causas subjacentes de acidentes e abordagens de prevenção, identificados por partes externas à HSE. Objetivos secundários incluíram a exploração e consolidação de conhecimento sobre até que ponto evidências complementares sobre causas subjacentes estão atualmente registradas, conduzindo a uma revisão das atividades específicas das empresas para investigação de acidentes e como os dados estão sendo usados para apoiar o aprendizado organizacional, de modo a melhorar práticas e cultura de saúde e segurança, prevenir futuros incidentes e identificar áreas para novas ações.

Abordagem
O método triangulado incorporou:

  • Revisão sumária da literatura – para fornecer uma visão geral de questões gerais relativas a acidentes na construção e ao setor da construção (ex.: terceirização, trabalhadores migrantes, porte da organização etc.); fatores de causalidade/causas subjacentes em acidentes fatais; e prevenção e aprendizado a partir de acidentes.
  • Consulta internacional com 15 especialistas do setor da construção em outros países (telefone/e-mail/presencial) – para coletar opiniões sobre causas subjacentes de acidentes, estratégias de prevenção e exemplos de boas práticas em investigação e prevenção de acidentes em diferentes contextos nacionais.
  • Entrevistas/consultas por telefone/e-mail com 27 especialistas seniores da construção no Reino Unido – para recolher opiniões sobre causas subjacentes de acidentes e estratégias de prevenção baseadas em suas experiências.
  • Entrevistas presenciais em profundidade com 15 profissionais do setor da construção no Reino Unido – para explorar causas subjacentes e estratégias de prevenção com base em sua experiência, bem como detalhes sobre processos de investigação de acidentes e abordagens de aprendizado.
  • Entrevistas por telefone com 15 trabalhadores de pequenas organizações/autônomos de difícil acesso – para coletar suas opiniões sobre causas subjacentes e estratégias de prevenção de acidentes fatais e graves.
  • Elaboração de uma lista de estratégias possíveis, identificadas ao longo do processo de pesquisa, organizadas em grandes tópicos e discutidas em dois grupos focais com representantes do setor.

Após a coleta de dados e retorno dos grupos focais, as estratégias potenciais foram reorganizadas e avaliadas quanto a impacto percebido, viabilidade de implementação e dependências, segundo percepções de pesquisadores e atores envolvidos.

Principais Conclusões

Apesar das limitações, principalmente devido ao curto prazo de coleta de dados, este relatório oferece uma visão sobre a prática atual de saúde e segurança na construção civil e avalia opiniões sobre desafios e oportunidades do setor nesse campo.

As perspectivas sobre causas subjacentes identificaram influências de ordem mais ampla (macro), fatores de projeto e processo (meso) e causas relacionadas ao trabalhador/supervisor/local de trabalho (micro). A partir disso, foram sugeridas várias estratégias de melhoria.

A extensão em que evidências complementares sobre causas subjacentes são registradas por partes externas à HSE, e as atividades específicas das empresas para investigação de acidentes, varia bastante. Relatou-se que grandes empreiteiras rotineiramente coletam dados sobre causas subjacentes e os utilizam para aprendizado organizacional, mas isso inexiste entre trabalhadores autônomos. Há uma tensão entre o reconhecimento dos progressos obtidos em saúde e segurança nas últimas décadas e a preocupação com más práticas ainda persistentes e com a incapacidade de eliminar acidentes graves do setor. Existe muita política bem estruturada, sobretudo em grandes empresas, mas é necessária vigilância contínua para garantir que tais políticas se concretizem onde realmente importa: no chão de obra.

Devido à indisponibilidade de dados comparáveis entre organizações, nota-se que as informações coletadas sobre causas subjacentes de acidentes fatais na construção são qualitativas, baseadas em opiniões e experiências dos atores, com algumas referências a estatísticas, mas não quantitativas – o que limita o alcance dos resultados.

  • Nível macro: causas relatadas incluíram sistemas corporativos imaturos, fiscalização inadequada, ausência de dados confiáveis sobre acidentes, falta de liderança do governo (como cliente-chave) e pouca influência sindical na prática, sobretudo em projetos menores.
  • Nível meso: foram apontados sistemas e processos de projeto imaturos, mecanismos inadequados de contratação e cadeia de suprimentos, falta de engajamento de parte da comunidade de projetistas, falhas de investigação de acidentes e, consequentemente, ausência de aprendizado organizacional.
  • Nível micro: incluíram escassez de supervisores competentes, falta de competência individual de trabalhadores e supervisores, ineficácia ou ausência de treinamento e certificação, baixa responsabilização e engajamento, comunicação deficiente e falta de empoderamento. Fatores agravantes: más condutas, pressões de custo, equipamentos ruins ou mal utilizados (inclusive EPIs), perigos no local, práticas precárias de emprego, alta rotatividade e má gestão de trabalhadores vulneráveis (jovens, idosos, migrantes).

Estratégias propostas de melhoria

As estratégias foram organizadas em três categorias: fiscalização e conformidade, competência e treinamento, cultura e mentalidade.

  • Fiscalização e conformidade (prioridade alta): intensificar a fiscalização; garantir que todos os departamentos governamentais atuem como clientes exemplares; reforçar a relação entre tipo de emprego e segurança, privilegiando vínculo direto; aumentar o número de supervisores. Outras estratégias: certificação de empresas de construção; vinculação da aprovação de obras pela fiscalização de edifícios às práticas de saúde e segurança; foco em sistemas de gestão eficazes. Algumas ideias requerem mais pesquisa: dividir a HSE em fiscalização e orientação; criar um órgão governamental específico para construção; implementar licenciamento de empresas e indivíduos.
  • Competência e treinamento (promissoras): oferecer orientação e treinamento gratuitos; análise detalhada de dados de acidentes para identificar áreas prioritárias; considerar normas para investigação e aprendizado com acidentes; avaliar intervenções; implementar padrões de competência e fortalecer o treinamento também no campo do design. Nos níveis meso e micro: desenvolver maturidade organizacional; intensificar análise de incidentes de alto potencial; avaliações internas de intervenções; promover maior competência e compreensão individual.
  • Cultura e mentalidade (prioridade alta): tratar a segurança sob perspectiva de proteção ao consumidor; proibir ferramentas e equipamentos inadequados; integrar subcontratados como parte da equipe; eliminar ou reformular fortemente o sistema de bônus. Também: mudar a abordagem da HSE para incentivar e valorizar boas práticas, além de agir rapidamente diante de más práticas; incentivar e gerenciar diversidade no setor. Outras ideias a explorar: exigir que seguradoras demandem maior provisão de segurança; estabelecer prazo mínimo entre planejamento e início de obra (conforme CDM 2007); criação de um conselho de investigação de acidentes; combate a práticas precárias de emprego (ex.: uso de trabalhadores sem documentação).

Meta sugerida

Este relatório propõe uma meta desafiadora, mas realista, de médio prazo: eliminação virtual das más práticas em grandes empreiteiras, avanços significativos em empresas de médio porte (em seus próprios canteiros ou atuando para grandes empresas), aumento de boas práticas entre organizações muito pequenas e redução significativa da força de trabalho indocumentada. (destaque no original)

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