O Educador popular Emilio Gennari divulga texto que merece ser lido. e estimula reflexões.
Vejam abaixo o título e a introdução do texto:
Brasil: adoecimento e incapacidade de o trabalhador se defender
De acordo com o Ministério da Previdência Social, em 2024, foram concedidos três milhões e meio de afastamentos, dos quais, 472.328 por ansiedade e depressão, um montante 68,0% maior em relação ao registrado em 2023.1 O impacto desta realidade é agravado quando lembramos que os dados se referem apenas à parte da força de trabalho que pode contar com esta forma de recuperar os estragos da sua dilapidação.
Ninguém duvida que, ao colocarem o lucro acima da vida, os empregadores investem em segurança o suficiente para evitar que manchetes de mortes, mutilações e contaminações dos empregados desgastem a imagem da empresa, prejudicando o seu faturamento. Por isso, seria ingênuo esperarmos deles qualquer esforço adicional no sentido de diminuir os números divulgados pelo Ministério da Previdência Social.
Mas o aspecto mais intrigante desta carnificina é a ausência de formas de resistência que visam frear o controle empresarial dos corpos e da subjetividade dos empregados. Uma ausência que desperta uma pergunta intrigante: por que a classe não se protege das ameaças com as quais o trabalho mina a sua incolumidade? As reflexões que seguem tratam de respondê-la da forma mais ampla e resumida possível.
1. Trabalho e resistência andavam de mãos dadas.
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