
Lançado em 2021 está disponível na rede para download grátis o livro "Desastres socio-sanitários ambientais do agronegócio e resistências agroecológicas no Brasil". (ou também no site do MST - aqui)
Trata-se de obra organizada por Wanderlei Antonio Pignati, Marcia Leopoldina M. Corrêa, Luís Henrique Da Costa Leão, Marta Gislene Pignatti, Jorge Mesquita Huet Machado
A obra impressa pode ser adquirida em promoção no site da Editora Expressão Popular
Vejam abaixo:
1. Do sumário:
PARTE I – DE QUE SE TRATA A CADEIA PRODUTIVA DO AGRONEGÓCIO
PARTE II – METODOLOGIA DE PESQUISAS PARTICIPATIVAS, TRANSGÊNICOS E CONTAMINAÇÃO POR AGROTÓXICOS DE ALIMENTOS E COMMODITIES
PARTE III – TRABALHO ESCRAVO, SUICÍDIOS E AGRAVOS NA SAÚDE EM TRABALHADORES(AS) E POPULAÇÃO NAS REGIÕES DO AGRONEGÓCIO
PARTE IV – VIGILÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO, RESISTÊNCIAS POPULARES E LUTAS LEGISLATIVAS EM BUSCA DA TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA
2. Apresentação da obra feita por Brian Garvey, do Departamento do Trabalho, Emprego e Organização, da Universidade de Stratchclyde, Glasgow
Apresentação
Em um momento de grande confusão conjuntural e climática, chega um livro que traz um olhar inabalável sobre as condições políticas, a ganância e a irracionalidade que sustentam o avanço do agronegócio. Num momento de profunda desinformação, surge esta análise, informada pelo conhecimento científico fundado nas experiências universitárias e comunitárias que nos convidam a resgatar aspectos essenciais da nossa vida: a nossa alimentação, as nossas florestas, a terra, a água, a nossa dignidade e saúde.
Em uma época de crescente individualização e privatização de nossas vidas, brilha este exemplo de ambição coletiva, de compartilhamento de conhecimento através das fronteiras e, assim, se desvendam as contradições e conflitos em uma região distinta que tem significado econômico e ambiental global.
Conexões importantes são iluminadas aqui: entre dano ecológico e trabalho análogo ao escravo; expansão insaciável de commodities agrícolas e problemas de saúde; a apropriação de terras e o empobrecimento; luta social e novas possibilidades de produção de alimentos; o leitor e o mundo ao seu redor. Em um momento de incertezas pessoais, sociais e climáticas, chega um livro marcado pela dedicação e consistência que é típica dos colaboradores – muitos dos quais tive o privilégio de conhecer.
Se quisermos construir um futuro digno dos sacrifícios feitos por tantos que nos precederam, muitas das lições, valores e práticas que são compartilhados neste importante livro devem ser levados nesta jornada.
Brian Garvey
Departamento do Trabalho, Emprego e Organização
Universidade de Stratchclyde, Glasgow
3. Vejam também o que está na contracapa do livro
“Malditas sejam todas as cercas!
Malditas todas as propriedades privadas
que nos privam de viver e de amar!
Malditas sejam todas as leis,
amanhadas por umas poucas mãos,
para ampararem cercas e bois
e fazer da TERRA escrava
e escravos os homens.”
Poesia de Dom Pedro Casaldáliga (1928-2020), bispo da Região do Araguaia
em Mato Grosso e lutador contra grilagens de terras pelo agronegócio.
Defensor dos indígenas e trabalhadores rurais. Doutor Honoris
Causa pela UFMT e Fundador do CIMI e CPT.
"Este livro foca nos impactos negativos do agronegócio no ambiente, nos alimentos, nas águas e na saúde/doença dos(as) trabalhadores(as) e da população. Demonstra e analisa os malefícios dos desmatamentos, dos agrotóxicos, dos transgênicos, da insegurança alimentar, das isenções de
impostos, das injustiças legislativas e das novas normativas propostas. Também mostra as formas de resistências a este modelo do agro. Mostra a importância da implantação da Vigilância do Desenvolvimento, buscando os fatores críticos da destruição da natureza, transformação dos alimentos em
mercadoria ou commodities e a dominação política dos governantes pelo agronegócio. Chama à responsabilidade do Estado em defesa da vida humana e ambiental e clama por mudanças para outro modelo de produção agropecuário que busque vida, saúde, felicidade e poesia."
Vale a pena ler, estudar com carinho e comprometer-se com os caminhos de luta que essa obra difunde e a que nos convida.
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