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  • 4 em 1 - Artigos abordam temas que dialogam com desafios e caminhos da análise de acidentes e de outros impactos em Saúde do Trabalhador

4 em 1 - Artigos abordam temas que dialogam com desafios e caminhos da análise de acidentes e de outros impactos em Saúde do Trabalhador

Enviado por: ialmeida
em Sex, 29/08/2025 - 09:50

Algumas publicações recentes em destaque:
Destaco 4 textos que lançam luzes sobre temas emergentes quando se pensa na ST com o olhar das 3 dimensões da Visat (causas ou macrodeterminantes, riscos ou exposições e consequências) ou das 3 partes da gravata borboleta (lado esquerdo - origens, centro - evento e lado direito - impactos imediatos e tardios). 
Covid longa e suicídio pedem atenção à compreensão das consequências. O estresse e a vida fora do trabalho são discutidos em seus papeis nas origens de acidentes, atuando nas redes de múltiplas interações que moldam as exposições. 
Todos eles pedem e já são abordados em novos estudos. Desafios trazidos se referem ao reconhecimento em si e das relações com o trabalho, com a construção de políticas e estratégias que estimulem busca ativa desses efeitos e de aprofundamento da investigação de origens. Por exemplo, no texto do suicídio o tema é destacado, mas o papel específico do trabalho nas origens dos eventos não é destacado no resumo. 
Enfim, destaco para estimular curiosidades. E inclusão dos temas nas agendas do presente.

PB (Ildeberto) 

1. Long COVID in healthcare workers: longitudinal mixed-methods (ver pontos chaves - tradução Chat GPT)

Onde? Occupational Medicine, 2025, 75, 171–178  https://doi.org/10.1093/occmed/kqae113

Principais pontos de aprendizado

O que já se sabe sobre este tema:

  • Trabalhadores da saúde relatam uma maior incidência de COVID longa (CL) do que outros grupos ocupacionais. Ainda não está claro se a CL é uma condição vitalícia e se a gravidade persistirá.
  • O NHS está enfrentando uma crise de força de trabalho, com parte da escassez prevista devido a afastamentos por doença, menor produtividade ou inatividade.

O que este estudo acrescenta:

  • Sintomas múltiplos, recorrentes e remitentes foram comuns, afetando todos os aspectos das atividades diárias, incluindo a capacidade de trabalhar.
  • Quaisquer melhorias nos sintomas e na saúde geral foram pequenas, e os participantes continuaram a relatar pior estado de saúde em comparação com a população geral em idade ativa.
  • A maioria dos participantes estava trabalhando em capacidade reduzida e tinha receios quanto à sua futura capacidade de trabalhar e à segurança financeira.

Qual impacto isso pode ter na prática ou na política:

  • Será necessário oferecer apoio contínuo e intervenções para trabalhadores da saúde com CL, a fim de que possam continuar a trabalhar no NHS; tais medidas visariam reduzir afastamentos por doença, ajudá-los a permanecer ou retornar ao trabalho e limitar o impacto sobre os colegas.
  • Políticas flexíveis de retorno ao trabalho e ajustes no local de trabalho que reflitam a natureza recorrente e remitente da CL podem ser benéficos, mas precisam de avaliação rigorosa; isso exigiria apoio e adaptação das políticas de Saúde Ocupacional/Recursos Humanos em relação a esta e possivelmente outras condições de longo prazo.

2. CONTRIBUTION OF STRESS TO CONSTRUCTION SITE ACCIDENTS, DANGEROUS OCCURRENCES AND NEAR MISSES
Onde? Conference Proceedings . 
Joint CIB W099 and TG59 International Safety, Health, and People in Construction Conference
Towards better Safety, Health, Wellbeing, and Life in Construction
Cape Town, South Africa, 11-13 June 2017.
Resumo: (pag 413) 

Um dos desfechos notados do estresse é a ocorrência de acidentes, incidentes perigosos e quase acidentes. Na construção civil, observou-se que o estresse vem aumentando devido a vários antecedentes, tais como: prazos ambiciosos, carga de trabalho, conflito de papéis, má comunicação e ambientes de trabalho perigosos.

Este estudo buscou, portanto, estabelecer empiricamente a contribuição de estressores organizacionais, estressores relacionados ao trabalho e estressores do ambiente laboral para a ocorrência de acidentes em canteiros de obras, incidentes perigosos e quase acidentes.

Os dados para o estudo foram obtidos por meio de um questionário aplicado a 204 trabalhadores da construção civil em Gana. O Modelo de Equações Estruturais foi a principal técnica utilizada para analisar os dados da pesquisa.

As informações sobre estressores relacionados à construção mostraram que prazos ambiciosos, baixos salários e trabalho em ambiente perigoso são os fatores que mais causam estresse nos trabalhadores da construção em Gana. A contribuição total dos estressores para a ocorrência de acidentes, incidentes perigosos e quase acidentes foi de 0,968 (96,8%), o que denota uma contribuição muito elevada.

Os resultados do Modelo de Equações Estruturais (SEM) também mostraram que a carga de trabalho foi o estressor que mais contribuiu (79%) para a ocorrência de acidentes, incidentes perigosos e quase acidentes nos canteiros de obras.

O estudo fornece uma visão importante sobre as falhas nas medidas de segurança em canteiros de obras, apontando empiricamente para o lado subjetivo do problema. Os dados foram coletados em grande parte de locais com menor intensidade de mão de obra e fortemente enviesados para o gênero masculino. Isso pode, portanto, limitar o número e o tipo de estressores identificados e utilizados no estudo.

Para melhores resultados, os responsáveis pela saúde e segurança em canteiros de obras precisarão colaborar mais estreitamente com os gerentes de projeto para garantir que o estresse seja melhor gerenciado no local de trabalho, já que esses fatores são grandes contribuintes para incidentes em obras que têm potencial de causar danos e/ou prejuízos.

3. THE ROLE OF AFTER-HOURS, WORK-RELATED CONTACT IN WORK-TO-FAMILY CONFLICT AND PSYCHOLOGICAL DISTRESS EXPERIENCED BY CONSTRUCTION PROFESSIONALS 

Onde? Conference Proceedings . 
Joint CIB W099 and TG59 International Safety, Health, and People in Construction Conference
Towards better Safety, Health, Wellbeing, and Life in Construction
Cape Town, South Africa, 11-13 June 2017.

Resumo: pag 23

As fronteiras entre o trabalho e a vida familiar/social estão se tornando cada vez mais difusas para os profissionais da construção civil, em grande parte como resultado da conveniência das tecnologias modernas de comunicação, que permitem contato relacionado ao trabalho fora do horário de expediente. Quando o equilíbrio entre trabalho e vida familiar/social é perturbado, surgem conflitos e é provável que ocorra algum nível de sofrimento psicológico.

Propõe-se um modelo conceitual integrado de conflito trabalho-família e sofrimento psicológico. Características demográficas, pressões do trabalho, autonomia e controle no trabalho, bem como o contato relacionado ao trabalho fora do expediente, são considerados fatores explicativos do conflito trabalho-família e do sofrimento psicológico.

A análise de regressão e a modelagem de equações estruturais foram utilizadas para testar o modelo, com base em dados de questionário aplicados a 630 profissionais da construção civil na África do Sul.

Os resultados mostram que os anos de experiência profissional, a pressão do trabalho e o conflito trabalho-família são determinantes diretos do sofrimento psicológico.

As organizações da construção civil têm o dever de cuidar de seus empregados, e as estratégias de intervenção devem abordar diretamente a necessidade e o nível de comunicação relacionada ao trabalho fora do horário de expediente. Os empregadores também devem ampliar, tanto quanto possível, a autonomia e o controle dos trabalhadores sobre suas tarefas.

Os empregados, por sua vez, precisam ser mais assertivos ao estabelecer limites entre sua vida profissional e sua vida familiar/social, bem como quanto à quantidade de contato relacionado ao trabalho fora do expediente que estão dispostos a tolerar.

4. SUICIDE IN THE CONSTRUCTION INDUSTRY: IT’S TIME TO TALK

Onde? Conference Proceedings . 
Joint CIB W099 and TG59 International Safety, Health, and People in Construction Conference
Towards better Safety, Health, Wellbeing, and Life in Construction
Cape Town, South Africa, 11-13 June 2017.

Resumo (p 45) 

A indústria da construção é reconhecida como um setor predominantemente masculino, caracterizado por uma cultura “macho”. O trabalho realizado em canteiros de obras é fisicamente exigente e está associado a riscos inerentes. Para mitigar esses riscos, a legislação de saúde e segurança ocupacional é incorporada às práticas de trabalho, de modo a possibilitar um ambiente laboral seguro e saudável para os trabalhadores.

Apesar dessa legislação, os trabalhadores da construção em canteiros sofrem com alta prevalência de sofrimento mental e, em muitos países, os índices de suicídio são elevados quando comparados aos de outros setores. Níveis altos de fatores psicossociais foram identificados como antecedentes do sofrimento mental entre os trabalhadores de obras. O sofrimento mental também tem sido associado à dor e a lesões desses trabalhadores.

Este artigo analisa como Austrália, Estados Unidos e Reino Unido estão respondendo à questão da prevenção do suicídio na indústria da construção. Os achados sugerem que uma lacuna fundamental na resposta à prevenção do suicídio é a formação educacional dos futuros ingressantes na indústria. Graduados de cursos superiores na área do ambiente construído são líderes emergentes do setor, responsáveis por um grande número de trabalhadores, e possuem a capacidade de promover mudanças.

Entretanto, o tema da saúde mental dos trabalhadores está amplamente ausente dos currículos universitários. São feitas recomendações sobre o papel dos educadores universitários na preparação dos futuros profissionais da construção e é discutido o que significa estar preparado para o trabalho no contexto da saúde mental e da prevenção do suicídio.

 

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